Na véspera de Natal do ano passado (24/12), Juliana Rangel foi atingida por um tiro de fuzil dentro do carro da família enquanto trafegava pela Rodovia Washington Luiz (BR-40), em Duque de Caxias. O veículo transportava cinco pessoas no momento do tiroteio. Além de Juliana, seu pai, Alexandre Rangel, também foi ferido, atingido na mão esquerda, mas recebeu alta médica no mesmo dia.

O caso continua sob investigação pela Polícia Federal e pela Corregedoria da PRF.

Os policiais envolvidos na abordagem foram afastados preventivamente, e as armas utilizadas na ação, dois fuzis e uma pistola automática, estão sendo periciadas. A corporação justificou a intervenção como um erro, pois os agentes teriam suspeitado que o carro estivesse relacionado a disparos ouvidos na região.

Durante a internação, o estado de saúde de Juliana piorou e chegou a ser considerado gravíssimo pelos médicos.

Posteriormente, a jovem desenvolveu uma infecção, o que prolongou ainda mais sua estadia no hospital. No entanto, após 44 dias de tratamento no Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes (HMAPN), Juliana apresentou melhora significativa e recebeu alta na tarde de quinta-feira (6/2).

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