Em uma brutal ironia que expõe as profundas contradições da sociedade brasileira, Wanessa Soares dos Santos, de apenas 24 anos, teve sua vida interrompida de forma violenta justamente no Dia Internacional da Mulher. O crime, ocorrido na madrugada de 8 de março no Vale do Amanhecer, em Planaltina (DF), revela muito mais que um caso isolado de violência – representa um retrato doloroso da realidade enfrentada por milhares de mulheres no país.
Wanessa foi encontrada por uma transeunte ainda com vida, mas com ferimentos gravíssimos. Seu rosto havia sido desfigurado após uma série de golpes desferidos com um pedaço de madeira. Além disso, a jovem apresentava ferimentos de faca pelo corpo. Apesar do rápido acionamento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), a vítima não resistiu aos ferimentos e faleceu antes mesmo de chegar ao hospital.
A brutalidade do crime choca não apenas pela violência empregada, mas pelo simbolismo da data. Enquanto mulheres de todo o mundo lutavam por reconhecimento, direitos e fim da violência, Wanessa se tornava mais uma estatística em um país onde o feminicídio continua sendo uma realidade alarmante.
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