Os recentes ataques de Luiz Inácio Lula da Silva ao ex-presidente Jair Bolsonaro evidenciam uma postura mais agressiva do atual presidente, demonstrando, ao mesmo tempo, a desistência de tentar furar a bolha de eleitores que ainda seguem fiéis ao ex-presidente. Essa mudança de estratégia política parece refletir a compreensão de Lula de que, apesar de sua popularidade crescente entre diversos setores da sociedade brasileira, ainda há uma base sólida de apoio a Bolsonaro que permanece resistente a qualquer tentativa de diálogo ou conciliação.
Ao longo de sua carreira, Lula sempre se destacou por seu discurso de inclusão e pela tentativa de unir diferentes parcelas da população. No entanto, a polarização política, que se intensificou durante os anos de governo Bolsonaro, tem mostrado que um número significativo de brasileiros, especialmente entre os apoiadores mais radicais, permanece intransigente em relação às críticas que possam surgir de figuras políticas ligadas ao campo da esquerda.
Recentemente, Lula tem feito ataques diretos a Bolsonaro, chamando-o de "genocida" e criticando suas políticas, principalmente no manejo da pandemia de Covid-19, e em relação ao uso das redes sociais para disseminação de informações falsas.
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