Em meio a um cenário político polarizado e repleto de incertezas, o ex-presidente Jair Bolsonaro reuniu milhares de apoiadores na Avenida Paulista no último domingo (6/4), em um ato que manifestava apoio à anistia dos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro de 2023. O que poderia ser apenas mais uma demonstração de força política transformou-se em uma clara declaração de intenções para 2026, revelando estratégias e alianças que podem redesenhar o futuro político do Brasil.
Com discurso enfático e repleto de acusações contra o sistema judiciário brasileiro, Bolsonaro traçou um caminho que mistura esperança em intervenções internacionais e mudanças na composição do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como elementos-chave para reverter sua inelegibilidade.
"O ano que vem o TSE terá um perfil completamente de isenção e poderemos confiar nas eleições do ano que vem", declarou Bolsonaro em seu discurso, demonstrando confiança nas transformações institucionais vindouras.
Essa afirmação não foi feita sem base: o ex-presidente aposta na presidência do ministro André Mendonça no TSE, indicado por ele mesmo ao Supremo Tribunal Federal (STF) durante seu mandato. Na visão de Bolsonaro, essa mudança representaria um tribunal mais "isento" e favorável à sua candidatura.
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