A enfrenta nesta primeira metade do século 21 no Brasil, o maior país católico do mundo, desafios tão grandes quanto sua relevância na sociedade brasileira.
São questões que, de certa forma, o procurou enfrentar. Mas ficam como legado para o .
A presença católica mantém uma profunda capilaridade no país mesmo diante do que ameça sua hegemonia.
Segundo levantamento realizado em fevereiro pelo teólogo e filósofo Fernando Altemeyer Junior, professor na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), são 12.
618 paróquias espalhadas por todo o território.
Com 490 bispos vivos, 318 deles na ativa, o Brasil tem o maior episcopado do mundo — os vêm em segundo, com 446 bispos (276 na ativa); em terceiro, está a Itália, com 397 (227 na ativa).
Na hierarquia católica, bispos são padres nomeados pelos papas para ser a autoridade pastoral em determinada região, a chamadas diocese.
O Brasil tem ainda o quarto maior número de cardeais do mundo, empatado com França e Argentina, com oito ao todo (mas apenas sete cardeais brasileiros são eleitores no conclave que escolherá o novo papa).
Esse é o segundo posto da hierarquia da Igreja, abaixo apenas do próprio papa. A Itália lidera de longe, com 51 no total, seguida por Estados Unidos (17) e Espanha (13).
Toda essa grandeza, entretanto, tem perdido relevância nas últimas décadas por dois caminhos diametralmente opostos, segundo especialistas: de um lado, uma suposta perda de influência da religião sobre as variadas esferas da vida; do outro, o crescimento evangélico.
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