No Hospital DF Star em Brasília, o clima é de tensão e expectativa. Tudo começou há doze dias, quando o ex-presidente Jair Bolsonaro foi admitido na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para tratar uma "suboclusão intestinal". Uma condição que, inicialmente, parecia controlada, sofreu um revés visível quando os médicos relataram uma piora clínica sua, revelada pela elevação da pressão arterial e deterioração dos exames hepáticos.
O boletim médico de quinta-feira não trouxe boas notícias. A equipe médica se vê às voltas com a difícil tarefa de estabilizar o ex-presidente, mantendo-o em jejum oral rigoroso e nutrição parenteral exclusiva. Além disso, Bolsonaro está submetido a intensivos exercícios de fisioterapia, preservando seus movimentos e prevenindo complicações como a trombose venosa. A complexidade da situação reforçou a ordem de não receber visitas, uma decisão que sublinha a seriedade do quadro clínico.
A cada dia, dezenas de apoiadores se reúnem do lado de fora do hospital, ansiosos por notícias. Na segunda-feira, Bolsonaro teria confidenciado que sua internação não deve durar menos de mais uma semana.
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