Brasil está vivenciando uma fase de transformações nos benefícios alimentares oferecidos aos trabalhadores. Recentemente, surgiram propostas que visam modificar a gestão desses benefícios, incluindo a possibilidade de portabilidade dos saldos de vales e o fortalecimento de cláusulas em acordos coletivos. Apesar de não serem obrigatórios pela legislação trabalhista, os vales-refeição e alimentação são amplamente adotados devido a acordos sindicais.
Além das propostas em tramitação, especialistas destacam que a modernização dos benefícios pode incluir a integração com plataformas digitais, facilitando o acesso e o controle dos recursos pelos trabalhadores. No entanto, há preocupações sobre a possível desvinculação dos pisos de valores atrelados a acordos sindicais, o que, segundo entidades laborais, enfraqueceria conquistas históricas. Setores como comércio e serviços, com alta rotatividade, são os mais impactados.
O governo reforça que a regulamentação deve equilibrar inovação e proteção, evitando retrocessos. Enquanto isso, crescem debates sobre a inclusão de benefícios emergentes, como auxílio-home office, na pauta.
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