Doenças raras frequentemente desafiam não apenas os limites da medicina, mas também a força emocional e física dos pacientes e seus familiares. Em muitos casos, o diagnóstico tardio, a escassez de especialistas e a falta de recursos tornam a luta contra essas enfermidades ainda mais árdua.
Um exemplo comovente dessa realidade foi vivido por Yasmin da Silva Cândido, jovem que travou uma batalha corajosa contra a acalasia, uma condição grave e incomum que afeta o funcionamento do esôfago.
Aos 22 anos, Yasmin faleceu na sexta-feira, 2 de maio, e será sepultada neste sábado (3), no Cemitério Colina da Saudade, na cidade de Viçosa, localizada no interior do estado de Minas Gerais.
Com apenas 27 quilos, a jovem enfrentava as consequências mais severas da acalasia, que havia sido diagnosticada em 2020. Essa doença, que dificulta a passagem de alimentos do esôfago para o estômago, comprometeu drasticamente sua nutrição, levando a uma perda de peso acentuada e contínua.
A trajetória de Yasmin mobilizou familiares e amigos, que arrecadaram cerca de R$ 22 mil para viabilizar uma cirurgia realizada em um centro médico de referência em Recife.
O procedimento foi necessário após o agravamento dos sintomas e a ineficácia do tratamento inicial com dilatação pneumática, técnica que envolve a introdução de um balão para tentar forçar a passagem no esôfago.
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