Jorge e Gabriela estavam flutuando em um mar de felicidade. A notícia de que a família iria crescer novamente, e em dobro, os inundou de alegria. A gravidez correu tranquila, como um rio sereno, até que as pequenas Catarina e Virgínia decidiram chegar ao mundo um pouquinho antes do previsto. Prematuras, mas saudáveis, as meninas trouxeram consigo uma surpresa que deixou os médicos boquiabertos, de queixo caído, coçando a cabeça em sinal de espanto.

 Catarina e Virgínia tinham cabelos brancos como a neve, alvos como o algodão!

Imagine a cena: médicos e enfermeiras se aglomerando em volta do berçário, encantados com a beleza singular das recém-chegadas.  Não era para menos, afinal, Catarina e Virgínia eram o primeiro par de gêmeas albinas nascido no país!  A notícia se espalhou como fogo em palha, e em pouco tempo, as pequenas se tornaram uma verdadeira sensação nacional.

Jornais, revistas, televisão, todos queriam um pedacinho da história dessas gêmeas tão especiais.  O albinismo, uma condição genética que afeta a produção de melanina, conferia a elas uma aparência única, etérea, quase mágica.

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