Numa típica tarde de verão, o calor abrasador era interrompido pelo distante som do caminhão de sorvete, cujas notas musicais ecoavam pelas ruas estreitas do bairro. Uma excitação palpável preenchia o ar, e entre os que captavam aquele doce chamado, estava um pitbull, cujo entusiasmo era tão vívido quanto sua pelagem reluzente.
A melodia do caminhão despertou memórias adormecidas na mente canina do pitbull, recordando os dias de brincadeiras sob o sol escaldante e recompensas geladas que preenchiam as tardes com doçura. Seus olhos brilhavam com a promessa de delícias refrescantes, e sua cauda balançava freneticamente, expressando sua ansiedade.
Quando, finalmente, sua mãe humana surgiu com algumas moedas na mão, o pitbull não hesitou.
Seus passos eram rápidos e decididos enquanto se dirigia ao local onde o caminhão estacionara, ansioso para garantir seu lugar na fila. E lá, ele aguardava, paciente e sereno, como se compreendesse a importância da espera.
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